Por Myllena
Diniz – estudante de Jornalismo
Diniz – estudante de Jornalismo
Alunos
e professores de Geografia obtêm novas informações geográficas sobre o
território alagoano
e professores de Geografia obtêm novas informações geográficas sobre o
território alagoano
Aula de campo na Serra de Santa cruz |
A
Serra da Onça, local culminante do Estado de Alagoas, serviu de cenário e de
objeto de estudo para alunos de Geografia do Campus do Sertão. Em aula de campo
para as disciplinas de Climatologia e de Hidrografia, ministradas pelo
professor Fernando Pinto, um grupo de acadêmicos visitou pontos turísticos do
município de Mata Grande, situado a 46 quilômetros de Delmiro Gouveia.
Serra da Onça, local culminante do Estado de Alagoas, serviu de cenário e de
objeto de estudo para alunos de Geografia do Campus do Sertão. Em aula de campo
para as disciplinas de Climatologia e de Hidrografia, ministradas pelo
professor Fernando Pinto, um grupo de acadêmicos visitou pontos turísticos do
município de Mata Grande, situado a 46 quilômetros de Delmiro Gouveia.
O
ambiente natural funcionou como laboratório e permitiu aos alunos experiências
práticas, fundamentais para toda formação acadêmica. Essa oportunidade
possibilitou o cálculo de profundidade da Lagoa de Santa Cruz e a identificação
de sedimentos em suspensão. Além disso, o grupo realizou estudos sobre a
movimentação de correntes, bem como análises de nascentes e classificação de
nuvens.
ambiente natural funcionou como laboratório e permitiu aos alunos experiências
práticas, fundamentais para toda formação acadêmica. Essa oportunidade
possibilitou o cálculo de profundidade da Lagoa de Santa Cruz e a identificação
de sedimentos em suspensão. Além disso, o grupo realizou estudos sobre a
movimentação de correntes, bem como análises de nascentes e classificação de
nuvens.
As
atividades tiveram o apoio da cartógrafa Sara Fernandes, professora da Ufal,
cuja orientação serviu para o desenvolvimento de registros de coordenadas
geográficas e de altimetria do terreno. Nesse aspecto, os dados obtidos pelo
grupo, por meio do equipamento Global Positioning System (GPS), revelaram que a
Serra de Santa Cruz não é o ponto mais elevado do território alagoano, como é
amplamente divulgado.
atividades tiveram o apoio da cartógrafa Sara Fernandes, professora da Ufal,
cuja orientação serviu para o desenvolvimento de registros de coordenadas
geográficas e de altimetria do terreno. Nesse aspecto, os dados obtidos pelo
grupo, por meio do equipamento Global Positioning System (GPS), revelaram que a
Serra de Santa Cruz não é o ponto mais elevado do território alagoano, como é
amplamente divulgado.
As
análises feitas pela equipe comprovaram que o título de maior altitude do
Estado pertence à Serra da Onça – área de difícil acesso e de árdua escalada
para os aventureiros. “Nossa medição comprovou que a Serra de Santa Cruz possui
886 metros de altura. Já a Serra da Onça corresponde a 1.016 metros, ou seja, é
a parte mais alta de Alagoas”, destacou o professor Fernando Pinto.
análises feitas pela equipe comprovaram que o título de maior altitude do
Estado pertence à Serra da Onça – área de difícil acesso e de árdua escalada
para os aventureiros. “Nossa medição comprovou que a Serra de Santa Cruz possui
886 metros de altura. Já a Serra da Onça corresponde a 1.016 metros, ou seja, é
a parte mais alta de Alagoas”, destacou o professor Fernando Pinto.
O
grupo visitou outros pontos turísticos da região, com o auxílio do guia cedido
pela Secretaria de Educação e Cultura de Mata Grande. Entre as atrações esteve
o santuário de Santa Teresinha, considerado símbolo da tradição religiosa do
município e uma das maiores expressões da arte sacra em Alagoas. “O santuário
possui um belo museu de arte sacra, com estátuas de diversos santos. Inclusive,
está sendo reivindicado pelo Vaticano. Aproveitamos a oportunidade para medir a
torre do local e chegamos ao resultado de 690 metros de altitude”, acrescentou
o professor.
grupo visitou outros pontos turísticos da região, com o auxílio do guia cedido
pela Secretaria de Educação e Cultura de Mata Grande. Entre as atrações esteve
o santuário de Santa Teresinha, considerado símbolo da tradição religiosa do
município e uma das maiores expressões da arte sacra em Alagoas. “O santuário
possui um belo museu de arte sacra, com estátuas de diversos santos. Inclusive,
está sendo reivindicado pelo Vaticano. Aproveitamos a oportunidade para medir a
torre do local e chegamos ao resultado de 690 metros de altitude”, acrescentou
o professor.
A
ação gerou bons frutos e promete trazer mais contribuições para as pesquisas em
áreas pouco exploradas do território alagoano. Segundo Fernando, a experiência
possibilitou a criação da Força Expedicionária do Sertão de Alagoas, idealizada
pelo professor Marcelo Felisberto – outro pesquisador envolvido na aula de
campo dos alunos de Geografia. Essa iniciativa corresponde a um grupo de
pesquisadores preocupados em descobrir terrenos íngremes da região e ampliar as
informações geográficas acerca do interior do Estado.
ação gerou bons frutos e promete trazer mais contribuições para as pesquisas em
áreas pouco exploradas do território alagoano. Segundo Fernando, a experiência
possibilitou a criação da Força Expedicionária do Sertão de Alagoas, idealizada
pelo professor Marcelo Felisberto – outro pesquisador envolvido na aula de
campo dos alunos de Geografia. Essa iniciativa corresponde a um grupo de
pesquisadores preocupados em descobrir terrenos íngremes da região e ampliar as
informações geográficas acerca do interior do Estado.
A
Serra da Onça e suas tradições
Serra da Onça e suas tradições
Visto
de quase todos os pontos de Mata Grande, um dos principais cartões postais do
município é conhecido por, no passado, servir de abrigo para as onças. Lenda ou
não, o lugar ficou conhecido como Serra da Onça. Ainda hoje, as histórias sobre
o local são repletas de significados populares e crenças religiosas. Todos os
anos, durante a Semana Santa, romeiros e curiosos de diferentes regiões do
Brasil levam adiante a tradição de subir a serra e procurar o “banguê” –
tubérculo agridoce encontrado entre as rochas.
de quase todos os pontos de Mata Grande, um dos principais cartões postais do
município é conhecido por, no passado, servir de abrigo para as onças. Lenda ou
não, o lugar ficou conhecido como Serra da Onça. Ainda hoje, as histórias sobre
o local são repletas de significados populares e crenças religiosas. Todos os
anos, durante a Semana Santa, romeiros e curiosos de diferentes regiões do
Brasil levam adiante a tradição de subir a serra e procurar o “banguê” –
tubérculo agridoce encontrado entre as rochas.
Fonte: UFAL