Ariadne Dantas é nomeada nova promotora de Mata Grande

Nascida
em Aracaju, Ariadne Dantas, de 31 anos, vai assumir a comarca de Mata Grande,
ela é promotora de justiça do Maranhão desde agosto de 2015. Antes disso, foi
assessora de juiz no município de Boquim, interior sergipano, cargo que ocupou
pouco tempo depois de sair da Universidade Federal de Sergipe.

O
Ministério Público Estadual (MPE) publicou a nomeação de 15 novos promotores de
justiça que vão atuar nas comarcas de Alagoas. Os atos de convocação foram
assinados pelo procurador-geral de justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto.

A
posse deles está marcada para 1º de junho, no prédio do Centro de Apoio
Operacional às Promotorias de Justiça (Caop), situado na Avenida Fernandes
Lima, no bairro do Farol. Após a cerimônia formal, os novos promotores já
começarão a participar do curso de formação.

Por
ordem de classificação, foram nomeados Ary Lage Filho, Thiago Riff Narciso,
Marcus Vinícius Batista Rodrigues Júnior, Ricardo de Souza Libório, Ariadne
Dantas Menezes, Leonardo Novaes Bastos, Lucas Mascarenhas de Cerqueira Menezes,
Isaac de Medeiros Santos, Kleytionne Pereira Sousa, Lucas Schitini de Souza,
Alex Almeida Silva, Paulo Victor Sousa Zacarias, Sérgio Ricardo Vieira Leite,
Denis Guimarães de Oliveira e Jheise de Fátima Lima da Gama. Eles vão assumir,
respectivamente, as promotorias de justiça de Passo de Camaragibe, Piaçabuçu,
Batalha, Traipu, Mata Grande, Matriz de Camaragibe, Feira Grande, Olho d?Água
das Flores, Anadia, Limoeiro de Anadia, Piranhas, Marechal Deodoro, Palmeira
dos Índios, Santana do Ipanema e União dos Palmares.

“Após
duas décadas, finalmente o Ministério Público de Alagoas está tendo o seu
quadro de membros completamente recomposto. É com muita honra que estamos
recebendo esses 15 novos promotores de justiça, que se unirão aos esforços dos
já integrantes da carreira, dos servidores e dos colaboradores para, cada vez
mais, prestarem um serviço de excelência ao povo do nosso estado. E reitero que
esses promotores já demonstraram, ao longo do concurso, um alto grau de
conhecimento e de responsabilidade para com a sociedade”, declarou o chefe
do MPE/AL.

“Quero
externar minha gratidão ao Colégio de Procuradores de Justiça, a Associação do
Ministério Público e aos procuradores de justiça Márcio Roberto Tenório de
Albuquerque e Sérgio Jucá, que me ajudam a administrar a Procuradoria-Geral de
Justiça. Faço, também, um agradecimento ao governador por disponibilizar os
meios à suplementação do orçamento do Ministério Público, o que nos permitiu a
nomeação dos 15 aprovados, ao presidente da Assembleia Legislativa por se empenhar
pessoalmente na aprovação da matéria, e ao presidente do Tribunal de Justiça e
ao desembargador Domingos Neto pelo esforço em superar os obstáculos advindos
de última hora”, acrescentou Alfredo Gaspar.

“É
com alegria que dou boas-vindas aos novos promotores, que passam a integrar,
agora, uma instituição pró-ativa, democrática e republicana, composta de homens
e mulheres da melhor envergadura moral e intelectual, e que têm prestado, ao
longo de muito e muitos anos, um serviço de excepcional qualidade à população
de Alagoas”, declarou o subprocurador-geral Administrativo-Institucional,
Márcio Roberto Tenório de Albuquerque.

A
Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal) também comemorou as
nomeações. “Hoje o Ministério Público está completo e, por isso, esta é
uma data que tem que ser celebrada. Quem ganha com a chegada de 15 novos
promotores de justiça é a sociedade e, como não poderia deixar de ser, a Ampal
vai prestigiá-los sempre, acolhendo-os integralmente, fazendo com que eles se
sintam parte da família MP”, garantiu o promotor Flávio Gomes da Costa.

O
perfil dos novos membros

Ary
de Medeiros Lages Filho, de 37 anos, natural de Maceió, é pós-graduado em
Processo Penal e sempre exerceu a advocacia privada, mas já não via a hora de
ser chamado para integrar a carreira do Ministério Público Estadual de Alagoas.

“Poder
assumir o mesmo cargo que meu pai exerceu por tantos anos no MP de Alagoas é
uma honra, uma benção divina. Sempre atuarei na instituição com a motivação de
um iniciante”, garantiu ele.

Thiago
Riff Narciso tem 34 anos e, apesar de não ter nascido em Recife, considera-se
um recifense de coração, já que residiu naquela cidade desde a infância. Ele já
foi técnico judiciário do Tribunal de Justiça de Pernambuco entre os anos de
2008 e 2010 e, desde 2010, ocupava o cargo de delegado da Polícia Civil do
Estado de Rondônia.

“Que
honra e felicidade estar me tornando membro do Ministério Público de Alagoas.
Espero desempenhar da melhor forma possível o cargo de promotor de justiça,
pois sei o quanto as atribuições dessa instituição são importantes para a
sociedade. Agradeço primeiramente a Deus e também ao procurador-geral de
justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto e ao presidente da Ampal, Flávio Costa
pela oportunidade de ocupar cargo tão nobre e de tamanha relevância
social”, declarou.

O
paraibano Marcus Vinícius Batista Rodrigues Júnior, de 35 anos, que já ocupava
o assento de defensor público no Maranhão, estava se preparando para virar
delegado da Polícia Civil daquele mesmo estado, quando recebeu uma ligação. O
DDD era 82 e, do outro lado da linha, chegava a boa notícia.

“Meus
sentimentos hoje são de orgulho e honra e, a sensação, é a de dever cumprido.
Esta última se materializa pelo fato de eu saber que anos de dedicação foram
compensados com esta nomeação, que é numa função que sempre quis exercer. Já os
dois primeiros sentimentos se perfazem porque vou poder, efetivamente, combater
a corrupção e buscar dar cidadania ao bravo povo alagoano”, prometeu o
novo promotor.

Ricardo
de Souza Libório tem 35 anos e é natural da cidade de São Paulo. Formado pela
Universidade Católica de Goiás, iniciou sua carreira profissional advogando
para uma empresa que prestava assessoria jurídica para bancos privados. Depois,
tornou-se advogado autônomo e, por último, ocupou o cargo de agente da Polícia
Civil do Distrito Federal. Pós-graduado em Direito Civil, Processo Civil,
Direito Penal e Investigação Policial, ele também falou do sonho realizado.

“Ser
nomeado para o cargo de promotor de justiça de Alagoas é a realização de um
sonho pessoal não só meu, mas de toda a minha família. Foram vários anos de
luta e privações em busca desse objetivo. Cheguei a abrir mão do cargo de
delegado da Polícia Civil do Mato Grosso para poder me dedicar ainda mais aos
estudos. Essa nomeação só me trouxe ainda mais certeza de que minha decisão,
àquela época, foi a mais correta. Apesar do pouco contato, percebo que estarei
integrando uma instituição honrada, com integrantes dedicados e que buscam,
acima de tudo, a proteção da sociedade”, disse o paulista.

“Ingressar
no Ministério Público de Alagoas é a realização de um sonho, já iniciado no MP
do Maranhão, há três anos. O melhor é agora estarei mais perto da família e dos
amigos. Foram anos de espera que certamente valerão a pena. Já me sinto em
casa”, assegurou ela.

Nascido
na capital Vitória, no Espírito Santo, Leonardo Novaes Bastos tem 30 anos. Logo
quando saiu da universidade, sua vida profissional teve início na advogacia. Na
sequência, foi aprovado para o cargo de delegado de Polícia Civil daquele mesmo
estado. Em seguida, passou no concurso público para integrar a carreira do
Ministério Público do Maranhão, onde estava há um ano e seis meses. Já
familiarizado com a função, ele falou da alegria de ter sido chamado para
compor os quadros do MPE/AL:

“Estou
imensamente feliz em poder fazer parte do Ministério Público de Alagoas. Dou
minha palavra que irei trabalhar para proporcionar ao povo alagoano uma atuação
imparcial e que vise a garantia dos direitos sociais assegurados
constitucionalmente”, prometeu o capixaba.

Lucas
Mascarenhas de Cerqueira Menezes, de 32 anos, é de Salvador. Exerceu a
advocacia privada por alguns anos, desde que se formou. E, a exemplo dos
colegas Ariadne Dantas e Leonardo Novaes, também fazia parte da família
Ministério Público do Maranhão. Com a vinda para Alagoas, ele muda de estado,
porém, vai continuar na instituição que sempre desejou pertencer.

“Meu
sentimento é de profunda satisfação, e desejo contribuir muito com o Ministério
Público alagoano. Vou trabalhar pela defesa da sociedade desse estado”,
afirmou o baiano.

Isaac
de Medeiros Santos é mais um sergipano e tem 34 anos. Ele foi servidor do
Tribunal de Justiça de Sergipe por três anos e, depois, tornou-se funcionário
do Tribunal Regional Eleitoral daquele mesmo estado, por sete anos. Seu último
posto ocupado antes de se tornar promotor de justiça de Alagoas foi o de juiz,
no Tribunal de Justiça do Ceará.

“Hoje
o meu sentimento é de agradecimento ao procurador-geral, à Ampal e a todos que
contribuíram para as nomeações, apesar das enormes restrições orçamentárias.
Espero contribuir para o fortalecimento do Ministério Público de Alagoas e,
consequentemente, fazer com que a população tenha dias melhores em todos os
aspectos”, declarou ele.

Mais
um soteropolitano na lista dos nomeados, Kleytionne Pereira Sousa, de 29 anos,
também já integrava os quadros do Ministério Público, só que lá no Norte, no
estado do Acre. Entretanto, antes de se tornar membro da isntituição, exerceu a
advocacia e atuou como juiz leigo no Tribunal de Justiça da Bahia, além de ter
sido procurador-geral do município de Itarantim, interior da Bahia.

“É
com muita felicidade que passo a fazer parte do Ministério Público do Estado de
Alagoas. Poder contribuir com a sociedade local, que tem receptividade e
cultura tão próximas às da minha terra natal, tornará a minha missão
constitucional de defender a sociedade ainda mais prazerosa”, disse o
baiano.

Lucas
Schitini de Souza, 34 anos, é nascido em Santo Amaro da Purificação, interior
da Bahia, mas sempre morou na capital Salvador. Formou-se em 2007, tendo atuado
como advogado desde o ano em que deixou a faculdade, até 2012, prestando
assessoria jurídica para diversas prefeituras. Em 2014 foi aprovado no concurso
de juiz leigo, cargo que ocupou até ser nomeado para o MPE/AL.

“Estamos
falando da realização de um sonho, de uma conquista que projetei por toda a
minha vida. Ingressar nos quadros do Ministério Público do estado de Alagoas é
muito gratificante. É uma sensação de esforço recompensado. Estou muito feliz
em me tornar membro de uma das mais respeitada instituição do país, e ainda
mais no local que escolhi de coração, que foi Alagoas”, explicou.

E
tem alagoano nomeado. Alex Almeida Silva, de 37 anos, é natural de Maceió.
Graduado na Universidade Federal de Alagoas, ele tem pós-graduação em Direito
Penal e Processo Penal. Iniciou a carreira jurídica como advogado, atividade
profissional que deixou após passar no concurso público para o cargo de
delegado da Polícia Civil de Pernambuco, missão que desempenhava desde 2008.

“Para
mim, é um sonho realizado ingressar na carreira de promotor de justiça do meu
estado. Aguardei, ansiosamente, pela minha nomeação e, a partir de agora,
comprometo-me em exercer essa nova função, essencial ao estado democrático de
direito, com total dedicação”, garantiu Almeida Silva.

Paulo
Victor Sousa Zacarias, de 33 anos, também nasceu em Maceió. Toda a sua carreira
profissional foi trilhada dentro do Ministério Público de Alagoas, onde iniciou
como assessor de gabinete, numa Procuradoria de Justiça Criminal. Em 2013, após
aprovação no último concurso para servidores do MPE/AL, fui nomeado para o
cargo de analista jurídico, assento ocupado até a data de hoje.

“Estou
começando uma nova etapa na instituição, desta vez, no cargo de promotor de
justiça. É um momento de uma alegria imensa, pois desde a faculdade passei a
sonhar com esse dia, com a data que seria nomeado para ocupar uma cadeira de
promotor. Sempre vi a função como a mais instigante dentre todas as que operam
com o direito. A possibilidade de ser uma voz ativa da sociedade, atuar para
melhorar a vida das pessoas, e poder ver o meu trabalho se transformando em
benefício para o meu estado é algo que me deixa extremamente emocionado. Hoje
me sinto preparado para iniciar essa nova jornada, com a certeza que empregarei
todas as minhas forças para exercer da melhor forma possível essa nobre
missão”, declarou o alagoano.

O
Agreste de Alagoas também está representando entre os novos membros. Sérgio
Ricardo Vieira Leite, de 41 anos, nasceu em Arapiraca e se formou pela
Universidade Federal de Alagoas em 1998. Ele foi procurador autárquico no
Departamento Estadual de Trânsito entre dezembro de 2001 e novembro de 2009.
Depois disso, tornou-se procurador autárquico na Universidade Estadual de
Alagoas (Uneal). “Posso resumir meu sentimento numa frase curta, porém,
bastante representativa: fazer parte do Ministério Público de Alagoas é a
realização de um sonho”, afirmou ele.

O
maceioense Dênis Guimarães de Oliveira praticou o exercício da advogacia por 10
anos. Durante parte desse tempo, ele atuou como procurador-geral da Prefeitura
de Traipu, no período compreendido entre 2013 e 2016. E, desde o ano passado,
ocupava o cargo de procurador-geral adjunto do município de Arapiraca.

“Ser
promotor de justiça no seu estado natal é uma emoção indescritível e poder
contribuir para a sociedade que você realmente conhece não tem preço. A
experiência na advocacia me fez ter uma análise crítica das conjunturas social,
política e jurisdicional e, dessa forma, pretendo atuar de maneira incisiva e
forte em nome do Ministério Público de Alagoas, prezando, sobretudo, pela
legalidade e efetividade do direito coletivo”, comprometeu-se.

E
Jheise de Fátima Lima da Gama, de 31 anos, é amazonense. Sua trajetória
jurídica começou sendo assessora de juiz federal, missão que cumpriu por seis
anos. Em 2013, ela se tornou defensora pública do estado do Amazonas.
“Tornar-me Ministério Público é
a realização de um sonho antigo. Estou
imensamente feliz”, compartilhou ela.







Fonte: MP-AL e Rádio Gazeta

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