Casos de peste suína preocupam produtores do Sertão de Alagoas

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Animais
diagnosticados com a suspeita da doença estão sendo sacrificados.

O
registro da presença do vírus da peste suína clássica no Sertão de Alagoas está
preocupando os produtores da região que já contabilizam prejuízos com o
sacrifício de animais.
O
seu Paulo Severino cria porcos em Traipu há quase 40 anos. O zelo é grande, mas
mesmo com todo o cuidado ele percebeu algo diferente nos animais.
“Apareceu
um sintoma de uma sarna que não resolvia foi quando resolvi procurar a Adeal”,
relata.
Com
o diagnóstico da peste suína clássica 32 animais do rebanho tiveram que ser
sacrificados. Nas imagens gravadas pelo produtor rural é possível ver os porcos
com manchas na pele.
No
ano passado um caso da doença foi registrado na cidade, mas depois de alguns
testes, a suspeita foi descartada. Essa é a segunda vez que a doença é
registrada em Alagoas.
“Meus
animais criados com carinho. Mas pelo benefício do povo e dos animais mesmo,
tiveram que ser sacrificados”, completa o produtor.
A
peste suína clássica é uma doença viral que afeta somente os porcos e javalis,
sem risco de transmissão para os humanos.
Atualmente
o rebanho suíno alagoano é formado por 75 mil animais. Um surto da doença
poderia comprometer uma boa parte da produção e causar um impacto negativo na
economia do estado.
É
o que explica o chefe da Divisão de Sanidade Suína do Ministério da Agricultura
que veio a Alagoas ver de perto a situação e colaborar no trabalho de
prevenção.
“O
mercado local há problemas diretos com mortalidade e gastos do produtor. Além
da perda que envolve a redução do consumo da carne”, expõe o representante do
Ministério da Agricultura, Guilherme Takeda.
Para
prevenir novos casos da doença, uma fiscalização integrada está sendo realizada
na entrada da cidade. Durante 21 dias tudo o que entra e sai é analisado.
‘O
trabalho de vigilância tem o objetivo de evitar que a doença se alastre”,
explica o presidente da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas
(Adeal), Carlos Mendonça Neto.
Além
de Alagoas, os focos da doença foram detectados em mais dois estados do
Nordeste. Do ano passado para cá foram 48 focos no Ceará e 16 no Piauí.

Fonte: G1 AL

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