Foram
cumpridos sete mandados de busca e apreensão; grupo usava notas fiscais
fraudulentas.
cumpridos sete mandados de busca e apreensão; grupo usava notas fiscais
fraudulentas.
FOTO:
Divulgação/MPE |
O
Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) desencadeou, nesta
quarta-feira (14), uma operação que tem como alvo um esquema de desvio de
recursos na saúde. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão na sede
de três prefeituras, em três residências e em uma empresa.
Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) desencadeou, nesta
quarta-feira (14), uma operação que tem como alvo um esquema de desvio de
recursos na saúde. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão na sede
de três prefeituras, em três residências e em uma empresa.
As
investigações começaram em março, com o Grupo de Atuação Especial de Combate à
Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Conexo
(Gaesf) e foram transferidas para o Gecoc porque um dos envolvidos passou a ser
suspeito de integrar uma organização criminosa.
investigações começaram em março, com o Grupo de Atuação Especial de Combate à
Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Conexo
(Gaesf) e foram transferidas para o Gecoc porque um dos envolvidos passou a ser
suspeito de integrar uma organização criminosa.
Em
depoimento prestado ao Ministério Público, esse homem, que resolveu colaborar
com as investigações, contou que foi convencido por um empresário a montar uma
empresa de fachada com o objetivo apenas de vender notas fiscais frias em troca
de uma determinada quantia em dinheiro. A empresa deveria fornecer,
supostamente, medicamentos para as prefeituras de Mata Grande, Passo do
Camaragibe e Girau do Ponciano. No entanto, ela jamais vendeu os remédios,
apesar de emitir nota fiscal em valores que, do segundo semestre de 2016 até o
início deste ano, já ultrapassaram as cifras de R$ 2 milhões.
depoimento prestado ao Ministério Público, esse homem, que resolveu colaborar
com as investigações, contou que foi convencido por um empresário a montar uma
empresa de fachada com o objetivo apenas de vender notas fiscais frias em troca
de uma determinada quantia em dinheiro. A empresa deveria fornecer,
supostamente, medicamentos para as prefeituras de Mata Grande, Passo do
Camaragibe e Girau do Ponciano. No entanto, ela jamais vendeu os remédios,
apesar de emitir nota fiscal em valores que, do segundo semestre de 2016 até o
início deste ano, já ultrapassaram as cifras de R$ 2 milhões.
“Nessa
esteira, o depoente abriu a empresa RR Distribuidora, começando a operar em
julho de 2016, ou seja, emitir notas fiscais a pedido do empresário.
Ressalte-se que na referida empresa nunca foi realizada qualquer compra, seja
de medicamento, seja de outros materiais, sendo, por isso, considerada
“fantasma”, isto é, voltada para fraudes em Prefeituras (?)
Prosseguindo em seu depoimento, acrescentou que, ao receber o certificado
digital da empresa, logo o entregou ao empresário, que ficava encarregado da
emissão das notas fiscais, eis que o depoente não sabia como fazê-lo. Apenas
tomava ciência da emissão das operações quando o empresário o avisava,
informando-lhe que havia dinheiro no banco”, detalhou o Gecoc, ao formular
os pedidos de busca e apreensão à 17ª Vara Criminal.
esteira, o depoente abriu a empresa RR Distribuidora, começando a operar em
julho de 2016, ou seja, emitir notas fiscais a pedido do empresário.
Ressalte-se que na referida empresa nunca foi realizada qualquer compra, seja
de medicamento, seja de outros materiais, sendo, por isso, considerada
“fantasma”, isto é, voltada para fraudes em Prefeituras (?)
Prosseguindo em seu depoimento, acrescentou que, ao receber o certificado
digital da empresa, logo o entregou ao empresário, que ficava encarregado da
emissão das notas fiscais, eis que o depoente não sabia como fazê-lo. Apenas
tomava ciência da emissão das operações quando o empresário o avisava,
informando-lhe que havia dinheiro no banco”, detalhou o Gecoc, ao formular
os pedidos de busca e apreensão à 17ª Vara Criminal.
O
golpe
golpe
Segundo
o MPE/AL, o homem que prestou depoimento confessou que os produtos
“falsamente adquiridos pelas prefeituras eram remédios que deveriam ser
destinados a enfermos de baixa renda, seres humanos que padeceram em virtude da
falta de escrúpulos de gestores e falsos empresários. Ele deixou claro que
nenhum medicamento adentrou em sua empresa, ocorrendo o desvio dos cofres
públicos, dinheiro que deveria servir para tratar as moléstias de pessoas
carentes”.
o MPE/AL, o homem que prestou depoimento confessou que os produtos
“falsamente adquiridos pelas prefeituras eram remédios que deveriam ser
destinados a enfermos de baixa renda, seres humanos que padeceram em virtude da
falta de escrúpulos de gestores e falsos empresários. Ele deixou claro que
nenhum medicamento adentrou em sua empresa, ocorrendo o desvio dos cofres
públicos, dinheiro que deveria servir para tratar as moléstias de pessoas
carentes”.
E
foi o próprio depoente quem apontou as cidades envolvidas no esquema.
Inclusive, quando ele citou a prefeitura de Mata Grande, o Gecoc fez uma
pesquisa nos documentos quando do cumprimento de mandado de busca e apreensão
naquele município em janeiro deste ano e, de fato, encontrou notas fiscais
expedidas pela RR Distribuidora LTDA. Também foram encontradas notas emitidas
em nome da JC Campos Distribuidora, empresa pertencente ao empresário e que
teria a mesma finalidade ilícita.
foi o próprio depoente quem apontou as cidades envolvidas no esquema.
Inclusive, quando ele citou a prefeitura de Mata Grande, o Gecoc fez uma
pesquisa nos documentos quando do cumprimento de mandado de busca e apreensão
naquele município em janeiro deste ano e, de fato, encontrou notas fiscais
expedidas pela RR Distribuidora LTDA. Também foram encontradas notas emitidas
em nome da JC Campos Distribuidora, empresa pertencente ao empresário e que
teria a mesma finalidade ilícita.
Os
mandados
mandados
Durante
a operação, os promotores de Justiça Antônio Luiz dos Santos Filho, Carlos Davi
Lopes Correia de Lima, Luiz Tenório Oliveira de Almeida e Hamílton Carneiro
Júnior, todos do Gecoc, com o apoio das Polícias Militar e Civil, cumpriram os sete mandados de busca e
apreensão.
a operação, os promotores de Justiça Antônio Luiz dos Santos Filho, Carlos Davi
Lopes Correia de Lima, Luiz Tenório Oliveira de Almeida e Hamílton Carneiro
Júnior, todos do Gecoc, com o apoio das Polícias Militar e Civil, cumpriram os sete mandados de busca e
apreensão.
Os
alvos foram as prefeituras de Passo de Camaragibe, Girau do Ponciano e Mata
Grande, as residências do empresário, de uma mulher e de um comerciante que
participava do esquema de corrupção e da empresa Campos. É importante esclarecer
que as fraudes teriam ocorrido em gestões passadas dos municípios alvo da
operação.
alvos foram as prefeituras de Passo de Camaragibe, Girau do Ponciano e Mata
Grande, as residências do empresário, de uma mulher e de um comerciante que
participava do esquema de corrupção e da empresa Campos. É importante esclarecer
que as fraudes teriam ocorrido em gestões passadas dos municípios alvo da
operação.
Os
nomes dos suspeitos de envolvimento no esquema fraudulento serão mantidos em sigilo porque as
investigações continuam e o núcleo político que participa do crime é alvo da
apuração.
nomes dos suspeitos de envolvimento no esquema fraudulento serão mantidos em sigilo porque as
investigações continuam e o núcleo político que participa do crime é alvo da
apuração.
A
operação ganhou o nome de “Sepse”, que significa infecção
generalizada.
operação ganhou o nome de “Sepse”, que significa infecção
generalizada.
Por Gazetaweb | com assessoria